O professor de literatura portuguesa da USP Massaud Moisés morreu nesta quarta-feira, 11, dois dias depois de completar 90 anos. O velório será realizado nesta quinta-feira, 12, das 8h às 12h, no Cemitério do Morumbi, no mesmo local onde será enterrado, às 13h. Moisés sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).Massaud Moisés ingressou como assistente da Cadeira de Literatura Portuguesa, em 1952, na então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL).
Dois anos depois, em 1954, assumiu oficialmente a mesma Cadeira e lecionou por mais de quarenta anos até se aposentar em 1995, no atual Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV), segundo nota do órgão divulgada na quarta-feira, 11.”Durante toda a sua carreira, desenvolveu importantes trabalhos de pesquisa e escreveu inúmeros artigos e livros nas áreas de teoria literária, literatura portuguesa e literatura brasileira”, diz a nota do DLVC. Ele também foi professor visitante nas universidades norte-americanas de Wisconsin (1962-1963), Indiana (1967-1968), Texas (1971), Califórnia (1982), Vanderbilt (1970-1987), e na Universidade de Santiago de Compostela (2001).Entre as literaturas vernáculas, especialmente a brasileira e a portuguesa, e a teoria da literatura, publicou algumas obras fundamentais nos estudos literários brasileiros, entre elas “A Literatura Portuguesa”, “História da Literatura Brasileira” (5 volumes), “A Criação Literária” (3 volumes), “Literatura: Mundo e Forma” e “A Análise Literária”. Moisés também era membro da Academia Paulista de Letras.
Autor: Guilherme Sobota
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1 Comentário
Precisamos de alta-cultura. Alta literatura; Kafka, Drummond, Dostoievski, Machado de Assis, Aluísio Azevedo do Maranhão. De arte autônoma. E educação verdadeira nas escolas dos pequenos. O que não houve.
O Brasil vive consequência de nosso passado político bem atual (2 décadas).
Fome, falta de moraria, atraso, breguices, escolas ruins, falta de hospitais: concreto…
O resto são frasinhas® poderosas:
Fatos bem recentes na política brasileira. Veja:
A “Copa das Copas®” do PT® em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis! A Copa das Copas®, do PT© e de lula©.
Nada se fez em 13 anos para esse mal brasileiro horroroso. Apenas propagandas e propagandas e publicidade. Frasinhas.
Qual o poder constante da propaganda ininterrupta do PT®?
Apenas um frio slogan, o LUGAR DE FALA do Petismo® (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Skol®: a Cerveja que desce Redondo”/Ainda: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Apenas signos desubstancializados. Sem corporeidade.
Aqui a superficialidade do PETISMO®:
Signos descorporificados. Sem substância. Não tem nada a ver com um projeto de Nação. Propaganda:
Nem tudo que é legal é honesto. O PT® nos induz ao engodo com facilidade.